O deputado federal Walmir Assunção foi o mais importante quadro petista a discursar durante a plenária da tendência Esquerda Popular Socialista (EPS) que ocorreu no Fiesta Bahia Hotel na manhã de sábado. Oriundo do movimento dos sem-terra, Walmir falou aos militantes do grupo que as bases do PT terão um papel mais importante que o normal no ano que vem para os projetos do partido para eleger o sucessor de Wagner e garantir a reeleição de Dilma Rousseff a presidente.
De acordo com o parlamentar, o Brasil vive um momento político singular no plano federal porque não há mais em evidência a figura do ex-presidente Lula, que, segundo ele, chegava a ser maior que o PT e, por isso, centralizava as paixões eleitorais. O desafio, agora, é fazer política em nome do partido uma vez que Dilma Rousseff não é tão habilidosa neste quesito quanto seu antecessor. “O PT tem que fazer agora eu diria que mais política do que já fez até hoje”.
Já no plano estadual, a história é diferente. Em acordo com os colegas da Reencantar, que se reuniam no salão ao lado, Assunção defendeu que o PT tenha a prerrogativa de indicar o nome a tentar suceder Wagner no ano que vem. Neste processo, portanto, a militância terá a importância de divulgar o nome do candidato em todo o estado. Além disso, é preciso, segundo ele, frear os ímpetos dos aliados, que a cada dia se pronunciam em prol de emplacar o nome do sucessor.
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Publicada dia 8 de junho às 12h45
