Cassado, prefeito de Amélia Rodrigues pode deixar o cargo
Publicado em 22/05/2013, às 07h47 Juliana Costa (Twitter: @julianafrcosta)
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Por decisão unânime na tarde desta terça-feira (21), o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) cassou a diplomação do prefeito de Amélia Rodrigues, Toinho do PT. Com cinco votos, o petista pode deixar o cargo, caso o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acompanhe a determinação do TRE, como acontece normalmente.
Confirmado o cenário, a prefeitura deve ser comandada interinamente pelo presidente da Câmara de Vereadores, Geo Galego (PSB), até que se adote as resoluções do Tribunal. Há uma expectativa de que haja novas eleições.
Manifestações marcaram a gestão do petista. Apesar de exercer o cargo sob liminar, a Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) na Bahia foi favorável ao recurso contra a expedição do diploma do prefeito. Um parecer do Tribunal de Contas dos Municípios apontou improbidade administrativa e irregularidades insanáveis nas contas da prefeitura durante a gestão anterior do petista. As contas foram rejeitadas pelo TCM e pela Câmara de Vereadores local, o que tornou o prefeito inelegível.
Cerca de 200 manifestantes estiveram an Tribunal Regional Eleitoral, no Centro Administrativo da Bahia, em Salvador, no inicio do mês de abril, para repudiar a situação política do município e cobrar celeridade no processo que julgava a saída do atual prefeito. “Não podemos ter um prefeito ficha suja no poder. Queremos rapidez no processo, já que as contas foram rejeitadas por duas vezes. Precisamos de eleições suplementares já!”, reforçou Roqueline Teixeira, uma das organizadoras do ato, na época.
A tentativa de manter o prefeito chegou à Câmara Municipal, quando o vereador Daniel Motorista (PRB) apresentou um projeto de lei anulando o decreto legislativo que rejeitou as contas do prefeito, em 2009.
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