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Se atualmente os servidores municipais em Salvador fazem movimentação e tentam pressionar a prefeitura de todos os lados, no Estado, as categorias profissionais não se articulam e, excetuando um ou outro setor, não há uma organização sindical para reivindicar aumentos de salários. O fato gerou uma crítica do deputado estadual Carlos Gaban (DEM), verbalizada em discurso na Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (15).Segundo Gaban, a data-base dos servidores municipais é em maio e que, por isso, a categoria faz o que pode para viabilizar os desejos de reajuste. Já no Estado, a data-base é bem anterior e, até agora, nada. “Qualquer que seja a área, a Prefeitura paga melhor. No entanto, mesmo com a data base do reajuste sendo 1º de maio, alguns sindicalistas tentaram, sem êxito, é verdade, paralisar algumas atividades no município. No Estado, que a data base é 1º de janeiro, não vi nenhum sindicalista reivindicar alguma coisa”.
Para o deputado, o problema atual entre os sindicatos é que todas as representações têm confundido união trabalhista com filiação partidária. Ele lembrou também que professores estaduais e policiais têm salários bastante abaixo de outros estados e que, em 2006, Jaques Wagner fez campanha exibindo contracheques dos professores em campanhas políticas e debates.
