Política

Líder da Oposição cobra tratamento igual nas tragédias para o Nordeste

Roberto Viana
Elmar Nascimento (PR) diz que Dilma Rousseff corre para resolver problemas no Sul e ignora seca  |   Bnews - Divulgação Roberto Viana

Publicado em 25/04/2013, às 06h32   Lucas Esteves (Twitter: @lucasesteves)




As tragédias de enchentes e deslizamentos no Sul e Sudeste e seca no Nordeste não têm tratamento igual por parte do Governo Federal de acordo com o deputado estadual Elmar Nascimento (PR). O parlamentar debatia com o secretário estadual da Casa Civil, Rui Costa, sobre os investimentos estaduais para controlar o sofrimento dos baianos atingidos pela seca e cobrou isonomia da presidente Dilma Rousseff.
Nascimento acredita que o peso dos desastres naturais é maior quando se trata do eixo Sul-Sudeste e que a mandatária precisa olhar para o flagelo da seca da mesma maneira como atende as demandas da parte mais rica do país, a exemplo de como fez com o Rio e Janeiro recentemente. Em vez disso, Brasília destina à região apenas ações pontuais que obrigam os prefeitos a marchar até a capital para pedir desburocratização de repasses.
“Nós queremos o mesmo tratamento que o governo federal dá ao Sul. Quando acontecem as tragédias no Rio de Janeiro, imediatamente a presidente Dilma está lá para ver pessoalmente a situação e ordena um estudo aprofundado de impacto econômico na região e imediatamente libera verbas para o estado. Por que isto não acontece aqui com a seca?”, provocou.
Em resposta a Elmar, Rui Costa alega que a comparação do deputado não procede e que a presidente Dilma fez uma grande realização para os prefeitos do Nordeste concedendo empréstimo de recursos com abates de juros, facilitando contratação e pagamento. A desoneração, diz ele, atinge 85% do valor assumido por cada gestor.
“Imagine você ir ao banco e pegar um empréstimo de R$ 10 mil e só pagar R$ 1.500 e o resto o governo pagar. Tem mais transferência de renda e apoio ao homem e à mulher do campo do que esse? Além de todo o volume de recursos transferido para o estado, a exemplo da Bolsa Estiagem. Nós teremos agora em abril 250 mil pessoas na Bahia recebendo esse benefício, além dos 250 mil que recebem o Garantia Safra”, analisou.

Publicada no dia 24 de abril de 2013, às 16h39

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