Política

Rui Costa acredita em fortalecimento da base e vitória em 2014

Imagem Rui Costa acredita em fortalecimento da base e vitória em 2014
Secretário da Casa Civil e pré-candidato ao governo, Costa se mostra otimista  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 16/04/2013, às 16h14   Alessandro Isabel (Twitter: @alesandroisabel)



A movimentação de peças no tabuleiro sucessório para o Palácio de Ondina em 2014 parece precoce dentro do Partido dos Trabalhadores (PT) da Bahia.

Embora a sigla já tenha apresentado quatro pré-candidatos – Luiz Caetano (ex-prefeito de Camaçari), José Sérgio Gabrielli (secretário de Planejamento), Walter Pinheiro (senador), e Rui Costa (secretário da Casa Civil), todos os indicados – exceto Caetano – compactuam com o mesmo discurso: 2013 é ano de pensar em trabalho e não em eleição.

Mas, na manhã desta terça-feira (16), - durante a assinatura de ordem que autoriza obras na Avenida Paralela -, Rui Costa resolveu abrir uma exceção e conversou com a reportagem do Bocão News sobre as eleições de 2014. Sobre o assunto, ainda considerado delicado, o petista adotou postura conservadora e aguarda a decisão que está sendo liderada por Jaques Wagner em parceria com a cúpula do partido.

“A expectativa é que o governador, no final do ano, seja o grande maestro dessa condução (indicação). Evidente, articulando com a presidenta Dilma, dentro de um plano nacional, o projeto de renovação deste projeto político, que o governador junto com a presidente será, com certeza, os dois que conduzirão o processo sucessório”, afirma Costa.

O petista acredita que o grupo está alinhado, reforçado e a tendência é que no próximo ano não tenha surpresas nas urnas. “Apostamos na unidade da base do governo, e, portanto, está base sendo garantida, na minha opinião, a vitória é muito provável e manteremos a manutenção desse projeto por tudo o que ele (governador) vem fazendo pela Bahia”.

Questionado sobre a possibilidade do vice-governador e secretário de Infraetrutura, Otto Alencar, vir a disputar a cadeira da governadoria e ‘bater de frente’ com os petistas, Costa diz não acreditar na ruptura da união com os pessedistas.

“Eu não trabalho com hipótese de cisão na base do governo. Otto, hoje, além de ser parte desse projeto político, é amigo pessoal do governador, é meu amigo pessoal,  portanto nós não cogitamos nenhum tipo de cisão na base do governo, caminharemos juntos. E o governador saberá no tempo e na forma conduzir esse processo”, concluiu.


Nota originalmente postada às 10h do dia 16

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