Política

Com “jeitinho”, petistas dizem que indicarão candidato ano que vem

Imagem Com “jeitinho”, petistas dizem que indicarão candidato ano que vem
Galo e Caetano defendem legitimidade de aliados, mas argumentam pela liderança petista no processo  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 14/04/2013, às 07h49   Lucas Esteves (Twitter: @lucasesteves)




O PT é hoje conhecido nacionalmente por ser um partido que tem estima por receber apoio na construção política, mas rejeição por cedê-lo. Como na Bahia a tônica é semelhante, é muito provável que, não importa o que aconteça, deverá ser da legenda o nome que será indicado pelo bloco aliado para concorrer ano que vem à sucessão de Jaques Wagner. Entretanto, convém fazê-lo com o máximo de discrição quanto possível.
O ex-prefeito de Camaçari, Luiz Caetano, e o deputado estadual Marcelino Galo, líder da tendência Movimento PT, concordam com o fato de que o partido é o mais indicado a escolher e indicar o nome da situação. Entretanto, rejeitam que o fato ocorre porque o PT tem qualquer espécie de “direito” frente aos aliados. Para ele, todos os aliados têm a prerrogativa de tentar a construção de um nome viável.
“O partido está na linha de frente entre o governo e os aliados. Mas todos estão se viabilizando. Acho que o partido tem, primeiro, uma obrigação de escolher um candidato dele”, avalia Caetano, partidário da ideia de que o PT precisa primeiro organizar-se internamente. Ele, porém, defende que o melhor candidato de uma maneira geral, será escolhido e aceito tanto pela sigla quanto pelos aliados. 
Já Galo defende a legitimidade da movimentação dos aliados, mas lembra que, nas últimas eleições, o PT conquistou uma maciça quantidade de votos, que o colocou como partido a ter mais prefeituras na Bahia. Ele reconhece que há a possibilidade do reforço e possíveis candidaturas do presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo (PDT), e do vice-governador Otto Alencar (PSD), mas argumenta que o PT tem maior capital de realização para definir o sucessor.
“O partido está enraizado no estado. O partido tem senador, tem a maior bancada de deputados federais e estaduais. Então está credenciado a dar continuidade a esse projeto que está mudando a Bahia. Portanto nós não estamos aqui para dizer que não é legítimo de cada um pleitear e colocar os seus candidatos. Isso faz parte do processo, é da democracia”, analisou. Para ele, além do processo estadual, os 10 anos de governo petista no plano federal também reforçam a liderança da sigla no contexto da Bahia.

Postada às 13h49 do dia 13 de abril

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