Política

Vereador pede “Domingo é Meia” no ferry boat

Imagem Vereador pede “Domingo é Meia” no ferry boat
Marcell Moraes sugere a Wagner que corte a passagem pela metade na travessia  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 03/04/2013, às 15h25   Lucas Esteves (Twitter: @lucasesteves)



Com a instituição do programa “Domingo é Meia” no transporte de ônibus de Salvador desde o último dia 31, o vereador Marcell Moraes (PV) se animou e decidiu fazer uma indicação ao governador Jaques Wagner que adote a mesma medida no ferry boat. De acordo com seu pedido, é possível fazer com que o modal reduza a passagem e permita a mais pessoas visitarem a ilha.
Moraes alega que cortar a passagem do ferry pela metade incentivará o turismo interno e fazer com que a Ilha de Itaparica, cada vez mais dominada pela criminalidade e semi-abandono, volte a ter um quórum maior de pessoas, o que naturalmente a deixaria mais segura. Além disso, facilitaria que a população da capita aumentasse o volume de gastos no local a cada fim de semana.
Marcell indica que o benefício atingiria uma massa estimada em 270 mil passageiros a cada domingo e que o aumento do fluxo de pessoas elevaria a receita da Internacional Marítima, nova operadora do ferry em caráter emergencial, e isto poderia melhorar a operação das embarcações. O líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia, deputado estadual Zé Neto (PT), ficou sabendo da indicação de Moraes e disse ser a favor da análise da proposta, mas com pés no chão.
O petista argumenta que o sistema de operação do ferry atualmente é deficitário e que, inclusive, a chegada da Internacional Marítima foi condicionada à falta de necessidade de haver investimentos em novas embarcações durante o período em que o contrato ficará vigente. Por conta disto, uma eventual liberação de metade da passagem aos domingos deveria ser profundamente estudada do ponto de vista financeiro para que possa se revelar viável.
“Acho que poderemos nos debruçar sobre os estudos relativos a isso e inclusive eu me prontifico a encaminhar esta indicação ao governador. Mas que tudo seja feito com o pé no chão, pensando no equilíbrio financeiro das contas. Pessoalmente não sou nem a favor nem contra a possibilidade, desde que haja uma análise criteriosa.”

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