Política

Comissão da Banda Larga não influencia Marco da Internet, diz Imbassahy

Imagem Comissão da Banda Larga não influencia Marco da Internet, diz Imbassahy
Deputado baiano preside comissão que discutirá Plano Nacional de Banda Larga  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 29/03/2013, às 08h24   Lucas Esteves @Twitter: @lucasesteves)




O deputado federal Antônio Imbassahy (PSBD-BA) foi eleito presidente da Comissão Especial da Câmara para debater o Plano Nacional de Banda Larga, mas o grupo não terá nenhuma forma de influenciar os debates atualmente paralisados em relação ao Marco Civil da Internet. O tucano baiano é integrante do grupo que debate o Marco Civil, mas disse que sua atribuição frente à comissão não vai tirar a discussão do marco Civil de onde está.
Segundo ele, o Marco Civil está parado na definição da neutralidade da internet. A neutralidade significa a possibilidade – ou não – de limitar os setorizar a transferência de dados. Caso a neutralidade total seja garantida – como prevê o texto do Marco Civil como está hoje -, não haverá possibilidade de haver restrições na transmissão de dados, que será totalmente livre e garantida a todos os usuários. Assim, interesses de empresas provadas, que poderiam limitar uso a partir das estratégicas de cada conglomerado, seriam evitados. Entretanto, abre também a possibilidade de uso irracional, criminoso ou congestionamento possível nos dados.
“Enquanto o debate sobre a neutralidade não for à frente, o Marco Civil vai continuar do jeito que está. Infelizmente, a atribuição que temos frente à comissão do Plano de banda Larga é diferente”, afastou o deputado. Engenheiro eletricista de formação, o deputado tem formação técnica para debater o assunto para o qual foi eleito e, ele afirma, os colegas que o acompanham também forma um corpo técnico que facilitará as discussões.
Imbassahy afirma que o relatório que a comissão fornecer será de grande valia ao corpo do Executivo que implantará o plano futuramente. “Ouso dizer que somos até mais preparados tecnicamente do que os do Executivo”,  defende. O deputado relatou que o grupo já teve acesso a um relatório preliminar sobre o que já consta no projeto atualmente e, a partir disso, se aprofundará nas propostas e apresentará propostas para refiná-lo.
“A comissão é especialmente apartidária. O nosso objetivo é contribuir para que o projeto encontre facilidade de aprovação no Congresso Nacional, ainda mais com a proximidade da Copa do Mundo, em que haverá um grande aumento na transmissão de dados”, explicou. O tucano argumentou também que o Brasil precisa seguir adiante na disponibilização de tecnologia e corrigir os erros históricos das últimas décadas que deixaram o país com tecnologias defasadas e obrigando o usuário a lentidão e prejuízos.

Postada às 15h53 do dia 28 de março

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