O superintendente da Sucom, Sílvio Pinheiro, acusado pelo vereador Arnando Lessa (PT) de continuar a exercer sua profissão original de advogado após a nomeação na Prefeitura de Salvador, explicou ao Bocão News que está totalmente regular e que não atua como jurista. Segundo ele, a informação que Lessa recebeu é distorcida e que, antes de ter feito disto um fato político, deveria ter ido investigá-la.Segundo Pinheiro, logo que saiu sua nomeação na Sucom, automaticamente foi providenciado seu licenciamento da profissão. Entretanto, apenas no dia 23 de janeiro houve a possibilidade de protocolar o pedido junto à seccional baiana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) porque o órgão estava em recesso anteriormente.
A suposta prova que Lessa apresentou ao fazer sua denúncia, afirma o superintendente, é apenas um dos 4 mil processos em seu nome que tramitam ao longo de seus 10 anos de advocacia. A ação é datada do ano de 2002 e outras em seu nome continuarão a aparecer em sistemas jurídicos porque ainda não chegaram ao final, apesar de todas já terem sido passadas para outros advogados. Entretanto, Pinheiro diz não cuidar mais de nenhuma delas.
“Eu estou em uma função temporária, mas sou advogado. Só que enquanto estiver na prefeitura, não vou exercer a advocacia. Acho que o vereador é uma pessoa importante e tem uma boa penetração na mídia e recebeu uma informação, mas não checou no sistema do Conselho Federal da OAB para ver que eu já estou lá licenciado. Ele também não me procurou para saber explicações”, esclareceu Pinheiro.
O superintendente alega que a Câmara de vereadores não o comunicou de nenhum pedido de esclarecimentos oficial, mas caso este ocorra, se apresentará e falará sobre o fato, uma vez que garante que não tem nada a esconder em relação à sua profissão e o exercício da gestão da Sucom.
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