Publicado em 06/09/2012, às 08h47 Luiz Fernando Lima (twitter: @limaluizf)
compartilhe:
O governo Jaques Wagner adaptou a política de composição do plano federal para a realidade baiana. Uma base aliada inchada que garante ampla maioria no Poder Legislativo tem um preço político que muitas vezes é extremamente negativo para o Executivo.
Não são raras as queixas de aliados que se sentem preteridos por secretários. Nesta semana, o deputado estadual Alan Sanches (PSD) fez um discurso contundente devido ao tratamento dado pelo secretariado do governador aos “parceiros de primeira ordem”.
Em conversa com a reportagem do Bocão News, nesta quarta-feira (5), Alan Sanches manteve o tom das críticas. O parlamentar revelou que tenta agendar uma reunião com o secretário de Relações Institucionais, Cezar Lisboa, há dois meses e não consegue.
“Fui lá, deixei recado, e até hoje espero. Lisboa acha que o tempo é senhor da razão e que tudo vai se resolver, mas não é assim que se faz política. Não estou indo lá apenas levar as demandas legitimas enquanto deputado. Vou, como deputado de governo, querendo conversar e saber dos projetos, até para fazer a defesa do campo político”.
O deputado demonstrou indignação com a forma de tratamento dado pela pasta de Relações Institucionais a toda base aliada, principalmente em dia de votação. “Não preciso que assessores de Cezar Lisboa me liguem para saber se vou ou não. Eu sei das minhas obrigações. O interessante seria ter informações para sustentar o campo político. Volto a afirmar: Não é assim que se faz política”.
Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa
Política de Privacidade e, ao continuar navegando,
você concorda com essas condições.