Política

O governo não prioriza a educação, afirma secretário do município

Imagem O governo não prioriza a educação, afirma secretário do município
Secretário de Educação critica posição do Estado na greve   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 16/05/2012, às 12h32   Caroline Gois e Redação Bocão News




O secretário de Educação do Municípío e presidente estadual do PTN, João Carlos Bacelar, aproveitou a manhã desta quarta (16), para enaltecer o trabalho realizado pela pasta e criticar a postura do Governo do Estado com relação à greve dos professores, que já dura 35 dias.
Em entrevista concedida ao Programa do Bocão, na Rádio Sociedade, Bacelar afirmou que educação é uma prioridade da gestão do prefeito João Henrique (PP) e que "não é uma determinação, mas sim, vontade política", ressaltou o secretário, criticando Jaques Wagner. "Precisa ter vontade polítca. O governo não prioriza a educação".
Ainda alfinetando o governador, Bacelar disse que o único, de fato, que tem vontade política voltada para a educação é o senador Cristovam Buarque (PDT-DF). 
Bacelar pontua que, "hoje, no município, a carreira de magistério é atraente e concorre com qualquer outra profissão do mercado", disse. Atualmente, um professor recebe - por 40 horas de trabalho, R$ 3.500. "A última faixa chega até R$ 10 mil", afirmou Bacelar. 

Greve no Estado

Rui Oliveira, presidente do Sindicato dos Professores (Foto: Gilberto Jr./Bocão News)

Em assembleia realizada nesta terça (15), os professores da rede estadual de ensino decidiram, por unanimidade, manter a greve que teve início no dia 10 de abril. Sem acordo entre docentes e o governo do estado, mais de um milhão de alunos seguem sem aula na capital e no interior. Os manifestantes cobram reajuste de 22,22% para que a categoria atinja o piso salarial de R$ 1.451,00, como está previsto em portaria do Ministério da Educação (MEC). De acordo com o presidente da APLB-Sindicato, Rui Oliveira, os professores farão um novo ato público nesta sexta-feira (18).

“A ideia é fazer a lavagem das escadarias da Igreja do Bonfim. A concentração acontece no Largo dos Mares, às 9h”, informou. No início do mês, em outro protesto, eles venderam frutas na Praça da Piedade para complementar a renda em função do corte dos dias não trabalhados. 

Nota originalmente publicada às 9h30

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