Política
Publicado em 26/08/2021, às 17h14 Henrique Brinco e Marcio Smith
A deputada estadual Olívia Santana (PCdoB) desconversou sobre uma eventual candidatura independente do partido ao Palácio de Ondina em 2022. Olívia destacou que a legenda tem responsabilidade com o projeto coletivo do grupo político.
“Nós somos um grupo e qualquer decisão sobre disputa do governo da Bahia passa por uma questão coletiva. O PCdoB sempre foi um partido com muita responsabilidade e temos responsabilidade com o projeto coletivo”, afirmou a parlamentar.
Olívia ressaltou que o partido está conversando com o senador Jaques Wagner (PT), virtual pré-candidato ao Governo da Bahia. Além de Wagner, ACM Neto (DEM), presidente nacional do Democratas, e João Roma (Republicanos), ministro da Cidadania, também são apontados como postulantes ao Palácio de Ondina.
Quanto ao seu futuro, a parlamentar afirmou que irá buscar a renovação do seu mandato na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). “Serei candidata para deputada estadual”, garantiu Olívia.
2022 é logo ali
Dentre os postulantes melhores cotados nas bolsas de aposta da política, dois nomes são de oposição ao projeto petista, ACM Neto e João Roma, e o PT aposta no retorno de Jaques Wagner ao Palácio de Ondina (2006-2014).
Tido como principal candidato da oposição, Neto teria garantido ao senador que não estaria no mesmo palanque que Bolsonaro no próximo pleito. A aproximação entre o ex-prefeito da capital baiana e o presidente é alvo de críticas por parte da oposição e de ex-correligionários, como o deputado Rodrigo Maia (sem partido-RJ), que deixou o DEM.
Apesar de não confirmar sua pré-candidatura, Roma tem avançado sobre aliados políticos do demista e declarado que pretende garantir que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tenha palanque na Bahia.
Em entrevista recente ao BNews, Éden Valadares, presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) na Bahia, criticou o rompimento entre Roma e Neto. O petista classificou a separação como “baratino”.
"Para mim, isso tudo não passa de baratino. É tudo bolsonarista. Os bolsonaristas, há mais tempo, como ACM Neto, que votou em Bolsonaro no segundo turno de 2018, e João Roma é uma nova cepa do bolsonarismo e agora resolveu virar ministro. Mas, para mim, é tudo o mesmo vírus”, afirmou Valadares.
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