Política

Alvo de ataques após presidir sessão da CPI da Covid, senador se diz vítima de "profissionais da fake news"

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Otto Alencar afirmou que todos os números que enviaram mensagens em tons de ameaça eram de "robôs"  |   Bnews - Divulgação Reprodução/YouTube

Publicado em 30/04/2021, às 12h32   Luiz Felipe Fernandez



Novamente alvo de ataques por mensagens de celular, após presidir a primeira sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), o senador Otto Alencar disse em entrevista ao BNews que foi vítima de verdadeiros "profissionais da fake news".

Segundo Otto, que diz que sofreu ataque semelhante quando votou contra o impeachment de Dilma Roussef (PT), ainda em 2016, todos os números que enviaram mensagens em tons de ameaça - inclusive à sua família - eram de  "robôs".

Quando tentava ligar, já não atendia ou simplesmente já não existiam mais.

"Foram várias as ameaças perguntando 'você gosta da sua vida?', essas bobagens, como na época de Dilma foi a mesma coisa. São robôs na maioria, pois os telefones que eles ligam depois desaparecem, chama, chama e não responde. São profissionais de fake news", disse o parlamentar.

Apesar do teor violento das ameaças, Otto minimizou o assunto e assegurou que não vai buscar a Justiça para tentar identificar os autores, pois não quer dar mais atenção do que merecem os agressores.

"Não vou valorizar isso não, já fiz minha parte. Abri a sessão e elegi os caras", afirmou Otto.

O baiano presidiu a primeira sessão por ser o senador mais velho da Casa, conforme prevê o regimento interno do Senado.

Mesmo não sendo o presidente titular da Comissão em si, agora liderada por Omar Aziz (PSD-AM), a atuação na última terça-feira (27) e os embates com os senadores governistas que tentaram obstruir o início da sessão, foram suficientes para despertar o ódio da milícia digital.

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