Política

Bruno Reis revela pedido ao MS para antecipar vacina da gripe para não afetar imunização contra o coronavírus

Dinaldo Silva BNews
O chefe do executivo da capital explica que o indivíduo só pode “tomar uma dose, tanto da primeira como a segunda, de reforço, e a dose da H1N1, no interstício de 14 dias   |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva BNews

Publicado em 30/01/2021, às 10h26   Márcia Guimarães e Raul Aguilar



O prefeito de Salvador, Bruno Reis (Dem), solicitou ao secretário de Saúde, Léo Prates, que formalizasse ao Ministério da Saúde (MS) um pedido para antecipação da vacinação da gripe, com o objetivo de evitar um gargalo de vacinação em abril, quando está prevista o início do calendário de vacina contra o H1N1 no país. 

“Fazemos um apelo para começar já em fevereiro a vacinação da H1N1. Que aí, por exemplo, você já começava com os idosos acima de 60 anos da H1N1, e você começava acima de 90 anos com o coronavírus; e a fila vem no sentido inverso o que facilitaria muito a nossa logística e a vida das pessoas. Pedi ao secretário que formalizasse o pedido de antecipação da H1N1 para todo o Brasil e especialmente para Salvador”, afirmou Reis.  

Reis disse que o pedido surgiu após um diálogo com o ex-ministro da Saúde, o deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS): “Ontem conversava com o ex-ministro Mandetta. Pessoa no Brasil que mais conhece das ações e iniciativas necessárias para o enfrentamento ao coronavírus. E ele chamava atenção para isso: a partir de março começamos o processo de vacinação H1N1, e da necessidade de que governo federal possa antecipar esse processo para não haver uma grande confusão e dificuldade nesta logística”.

O chefe do executivo da capital explica que o indivíduo só pode “tomar uma dose, tanto da primeira como a segunda, de reforço, e a dose da H1N1, no interstício de 14 dias de uma vacina para outra”. Ele sinaliza que em abril deve ser o mês em que chegará ao Brasil o maior número de doses da vacina contra o novo coronavírus, o que poderá gerar uma dificuldade logística caso o ministério da Saúde mantenha o calendário de H1N1 para abril.  

“Pode ser que em abril a gente tenha o maior fornecimento de doses da vacina contra o novo coronavírus e inicie o processo da H1N1; imagina você fazer a gestão de vacinas diferentes e de laboratórios diferentes. Já temos aí Oxford e Sinovac, e muito provavelmente teremos outros laboratórios”, indica Bruno Reis.

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