Política

"Manter ou ampliar" secretarias do Republicanos depende de Bruno Reis, diz Luiz Carlos

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"Estamos ainda em processo de conversação", contemporizou o vereador  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/BNews

Publicado em 08/12/2020, às 12h05   Raul Aguilar e Luiz Felipe Fernandez



Vereador mais votado em 2020, Luiz Carlos, do Republicanos, despistou ao ser perguntado sobre o espaço do partido na gestão de Bruno Reis. Atualmente com o comando da Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), com Rogéria Santos, e Secretaria de Manutenção da Cidade (SEMAN), chefiada por Virgílio Daltro, o partido elegeu três vereadores este ano e pode reivindicar mais espaço na Prefeitura.

Luiz Carlos elogiou o trabalho de Rogéria e Virgílio Daltro disse que as conversas ainda estão em fase inicial. No entanto, afirmou que a decisão de "manter ou ampliar", seja o número de pastas ou a sua importância, irá depender somente da "disposição" do novo prefeito eleito. 

"Estamos ainda em processo de conversação, na verdade. O Republicanos já ocupa duas secretarias e tem sido destaque na gestão [...] a ideia, de manter ou ampliar, em quantidade ou tamanho de secretaria, vai depender da disposição do nosso prefeito Bruno Reis", declarou o republicano em entrevista ao BNews nesta terça-feira (8), em visita ao terreno onde será construída a Casa da Mulher Brasileira, em Salvador, junto à ministra Damares Alves.

SEGUNDA ONDA

Vereador pelo terceiro mandato consecutivo na CMS, Luiz Carlos pediu que os governantes foquem em um trabalho de "conscientização" da população para prevenir a segunda onda de Covid-19 na capital baiana. Ele reconhece que o empresariado é uma das classes mais atingidas com a implantação de novas medidas restritivas, mas isenta a Prefeitura e Governo do Estado pela responsabilidade do fechamento do comércio e da flexibilização.

"Foi estabelecido pelos órgãos de vigilância de saúde, critério, protocolos. A partir do movimento que vai descendo, a gente vai subindo a flexibilização, caso aconteça o contrário também. Não fica a critério do prefeito, são número claros, objetivos. Quando chegava a 'x por cento' de ocupação, a gente vai descendo a margem de flexibilização. Se acontecer o contrário que a gente vai fazer? Mas tem que a conversar com a população, em algum momento a população em geral, inclusive eu, teve a sensação de que estava resolvido, tudo bem, pode ficar sem máscaras", reconheceu.

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