Política

'Não houve uma derrota total', diz governador de SC sobre afastamento

Reprodução/NSC TV
O governador será julgado por crime de responsabilidade por conta de um aumento salarial dado aos procuradores do estado  |   Bnews - Divulgação Reprodução/NSC TV

Publicado em 24/10/2020, às 20h06   Redação BNews



Na tarde deste sábado (24), o governador de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL), disse que não encara como uma "derrota total" a decisão do Tribunal de Julgamento do Impeachment que o afastou por até 180 dias do cargo. O governador será julgado por crime de responsabilidade por conta de um aumento salarial dado aos procuradores do estado. 

"É um resultado que nós não esperávamos. Esperávamos, de fato, o arquivamento desse processo. Mas entendemos que não houve uma derrota total (...) apesar do processo de impeachment ser um processo político também, ele tem que ter justa causa. E, como nós defendíamos, não há justa causa nesse processo de impeachment", disse.

Em entrevista coletiva Carlos Moisés disse os quatro votos dos desembargadores, que rejeitaram a denúncia contra ele como "muito bem fundamentados" e "incisivos pela absolvição sumária" de ambos.

"Foi muito comentado nesses votos, muito destacado, a necessidade de acatamento pelo governador e pela vice governadora daquela decisão, que também alguns dos desembargadores fundamentaram, que era decisões judiciais e que tinham que ser acatadas", disse.

Segundo o G1, quando questionado sobre o afastamento de até 180 dias, ele afirmou que pretende se dedicar a estabelecer elos com as lideranças políticas do estado.

"Eu tenho a convicção de que esse processo de impeachment deve ser arquivado definitivamente, mesmo com o afastamento, e pra isso a gente precisa, de fato, dialogar com o parlamento e é isso que nós vamos intensificar, esse é o objetivo nos próximos dias", disse.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp