Política
Publicado em 11/07/2020, às 10h53 Redação Bnews
Sérgio Moro, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, afirmou nesta sexta-feira (10), durante um evento virutal, que sofreu com opositores dentro do governo Bolsonaro ao tentar exercer um papel de liderança no combate à corrupção. Ele destacou também que nesse campo os avanços tem sidos "tímidos".
"Confesso que tentei exercer essa liderança, mas encontrei muita oposição, até interna. Essa história já é conhecida. Espero que possamos avançar, mas é preciso a mudança de postura de algumas lideranças. E não cabe responsabilizar exclusivamente o presidente, acho que há outras lideranças que poderia também fazer a diferença nesse trabalho e não estão fazendo.", comentou Moro.
Segunda instância
Moro defendeu a prisão após julgamento em segunda instância. Na avaliação do ex-juiz, a medida não afeta a presunção de inocência do réu. Possivelmente, em agosto, aconteça a votação da proposta de emenda à constituição que define a pauta.
"A prisão em segunda instância é algo fundamental para que tenhamos um processo penal minimamente efetivo. Temos que ficar de olho se o Congresso vai aprovar e a partir de quando ela vai valer, se somente para fatos posteriores ou se vai ser aplicada para os fatos anteriores. Se valer só para frente, é como se estivessemos decretando uma anistia”, acrescentou.
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