Política

Coronel cobra rigor na apuração do caso Queiroz mas alerta para risco de "sensacionalismo"

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Ele reconhece que o "desgaste contínuo" do governo Bolsonaro deve se agravar ainda mais com os desdobramentos da prisão de Fabrício Queiroz  |   Bnews - Divulgação Arquivo BNews

Publicado em 22/06/2020, às 13h57   Luiz Felipe Fernandez



O senador Angelo Coronel (PSD) afirmou nesta segunda-feira (22) que o caso Queiroz deve ser apurado com os "rigores da lei". Em conversa com o BNews, ele advertiu, contudo, que o processo seja respeitado para que as punições não sejam aplicadas "via sensacionalismo"

Crítico do governo Bolsonaro, apesar do seu partido ter deliberações locais quanto ao alinhamento ao presidente, Coronel alertou para que que sejam tomados os cuidados necessários para evitar qualquer "pré-julgamento", e reiterou que os envolvidos tenham resguardado o direito de se defenderem das acusações.

O baiano, contudo, reconhece que o "desgaste contínuo" do governo do presidente Jair Bolsonaro deve se agravar ainda mais com os desdobramentos da prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro na Alerj e amigo pessoal de Jair.

Queiroz é suspeito de comandar um esquema de "rachadinha" no gabinete de Flávio, na época em que era deputado. Ele é investigado também pela relação com Adriano da Nóbrega, miliciano morto na Bahia e homenageado pelo filho de Bolsonaro com a mais alta honraria da Alerj. 

O ex-capitão do BOPE depositou R$ 400 mil na conta de Queiroz, que no mesmo ano fez diversos pagamentos de boletos em dinheiro.


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