O ministro das Cidades, Mário Negromonte (PP), respondeu às provocações de um assessor do chefe da pasta da Integração Nacional, Fernando Bezerra (PSB), afirmando que o auxiliar deveria se preocupar com as obras da Transposição do Rio São Francisco.
Na última quarta-feira (4), o assessore de Bezerra tentou tirar o chefe do olho de furacão apontado o ministro para o ministro Negromonte. Segundo ele, a verba da pasta é “dinheiro de troco” comparado ao orçamento bilionário que está parado nas mãos, do também pernambucano, mas que está lá como representante da Bahia, Mário Negromonte (PP), nas Cidades.
“Está todo mundo olhando para os milhões da Integração, mas ninguém viu ainda os bilhões parados com o Negromonte. As grandes obras estruturantes estão lá”, disse ao
jornalista Lauro Jardim, da revista Veja.
Negromonte, em conversa com a reportagem do
Bocão News, minimizou as declarações. O ministro explica que as pastas – Integração e Cidades – cumprem papeis totalmente distintos na administração federal.
“Nossas obras não são emergenciais, são estruturantes e demandadas pelos entes federados – governos municipais, estaduais e federal – obras de contenção de encosta e drenagem, por exemplo”.
Questionado sobre a possibilidade de a ação ser motivada pela rixa entre os estados nordestinos, o ministro admitiu a possibilidade da vinculação. “Certamente, porque o ex-ministro é Geddel Vieira Lima (PMDB)
Contudo, Negromonte prefere salientar que o tipo de obra é diferente. “As obras são diferenciadas. As deles são emergenciais e as nossas estruturantes”. Sobre uma possível convocação da presidente Dilma Rousseff, o ministro disse que conversou com ela apenas para desejar boas festas e mais nada.
Foto: Gilberto Júnior // Bocão News
Matéria publicada dia 5 de dezembro às 16h43