As declarações da deputada Maria Luiza (PSD) ainda ecoam pelos cantos de Salvador. O assunto continuou tomando conta dos ouvidos e linguas alheias durante o anuncio do PAC da Mobilidade Urbana, na última sexta-feira (18).
Na oportunidade, a presidente Dilma Rousseff anunciou o investimento de R$ 1.6 bilhões no metrô de Salvador, o prefeito João Henrique estava lá, já a ex-primeira dama, não. Inclusive, foi a única ausência notada entre os parlamentares que compõem a base governista na Assembleia Legislativa.
Outro assunto, ainda sobre a situação do antigo “primeiro casal da capital”, que tomou conta dos bastidores é diz respeito aos “indicados” de Maria Luiza que ocopam cargos do primeiro escalão do governo João Henrique.
Casos como o do secretário da Fazenda, Joaquim Batista, a quem se atribui o mérito de ter arrumado as finanças municipais. Marcelo Abreu dos Serviços Públicos também. Os dois são considerados bons coordenadores de pastas e, ao que tudo indica, devem permanecer por lá. Mas, se tratando de João Henrique, que não entre as suas características a estabilidade nos quadros do primeiro escalão, pode ser que a coisa mude.
O colunista do impresso baiano também destaca os radares das três deputadas estaduais que são casadas com prefeitos. De acordo com Levi Vasconcelos, após o pronunciamento de Maria Luiza, tem circulado pela Assembleia que as parlamentares passaram a monitorar com mais “cuidado” as atividades dos maridos-prefeitos.
Por lá, as primeiras-damas são Graça Pimenta (PR) casada com Tarcízio Pimenta (PDT), prefeito de Feira de Santana. Luiza Maia (PT), casada com Luiz Caetano de Camaçari e, Cláudia Oliveira que é esposa de Robério Oliveira, de Eunápolis.
Foto: Edson Ruiz // Bocão News
