Política

Transição vai consumir R$2,8 milhões

Publicado em 02/11/2010, às 22h16   Redação Bocão News



Apesar da campanha milionária e do custo da eleição, que consumiu cerca de R$ 500 milhões dos cofres públicos, o governo de transição da presidente eleita Dilma Rousseff (PT), que tem cara de continuidade, vai absorver cerca de R$ 2,8 milhões. Recursos, evidentemente, que sairão do bolso do cidadão. 

A equipe de transição, composta por cerca de 50 pessoas, escalada pela ex-ministra da Casa Civil, tem a missão de, nos próximos dois meses, impor a marca de uma nova gestão e pensar, prioritariamente, na “agenda dos 120 dias”.

Alguns nomes já foram definidos, a exemplo do ex-ministro Antônio Palocci, que coordenará a equipe, composta ainda pelo presidente do PT, José Eduardo Dutra, e pelo secretário-geral do PT, o deputado federal José Eduardo Cardozo (PT-SP).

Todos do PT e que desempenharam algum papel na campanha à presidência da petista. Depois de reclamar, o vice-presidente eleito, Michel Temer (PMDB) teve vaga garantida na equipe. 

O atual ministro interino da Casa Civil, Carlos Eduardo Esteves Lima, será responsável por nomear ocupantes de cargos especiais de transição e fornecer informações para a equipe de transição do governo que, segundo anunciado durante a campanha eleitoral, dará continuidade ao trabalho realizado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante seus oito anos de mandato.

Lula, deve apostar tanto no governo de continuidade que perdiu à sua sucessora Dilma Rousseff, que mantenha nos cargos alguns dos atuais ministros, como Fernando Haddad, da Educação, Giudo Mantega, da Fazenda, Nelson Jobim, da Defesa Nacional, e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. A justificativa é o ótimo desempenho dos titulares das pastas neste governo.

Com base na legislação, a partir desta quarta-feira (3) as vagas para composição da equipe de transição poderão ser ocupadas. Temporários, os cargos devem estar vagos obrigatoriamente em até 10 dias depois da posse do candidato eleito, em 1º de janeiro.

A equipe irá ocupar o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde Lula despachou durante a reforma do Palácio do Planalto. Toda a infraestrutura e o apoio administrativo são custeados pela Casa Civil. Pela lei, o orçamento já prevê despesas com a transição. A estimativa é que os gastos sejam de aproximadamente R$ 2,8 milhões.

Dilma Rousseff e Michel Temer (PMDB), o vice-presidente, têm direito ainda a segurança do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) em tempo integral. A candidata eleita conta por enquanto com escolta da Polícia Federal (PF), prevista pela legislação eleitoral.  (Informações do Correio Braziliense)

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