Política

Após votação, Geraldo nega pressão da Prefeitura por aprovação do "built to suit"

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Durante a tarde, correu a informação nos bastidores de que a gestão municipal liberou um "pacote de bondades" para que os vereadores removessem as emendas que travavam o projeto  |   Bnews - Divulgação BNews

Publicado em 05/06/2019, às 21h53   Henrique Brinco



O presidente da Câmara Municipal de Salvador, Geraldo Júnior (SD), negou qualquer pressão da Prefeitura sobre os vereadores para a aprovação do projeto "built to suit", votado na sessão ordinária desta quarta-feira (5).

 "Nós não aceitaremos aqui, de sorte alguma, nenhuma interferência de quem quer que seja. Nem de forças ocultas, nem do Executivo. O prefeito ACM Neto tem respeitado esse processo aqui nesta casa, da autonomia e da independência, mas o jogo político requer sensibilidade para exercer a democracia. Suspendi a sessão por duas vezes para que pudesse, com os líderes da bancada, a construção de um entendimento", declarou ao BNews.

Durante a tarde, correu a informação nos bastidores de que a gestão municipal liberou um "pacote de bondades" para que os vereadores removessem as emendas que travavam o projeto.

"Tenho defendido o respeito às bancadas dessa Casa. É isso que a sociedade civil espera dos vereadores. Os projetos foram votados nas Comisssões, com alguns votos contrários, mas conseguimos fazer mais essa entrega para a cidade", avaliou o edil.

A votação
A Câmara Municipal de Salvador aprovou o projeto que trata do "built to suit" em Salvador.  A sessão chegou a ser suspensa por mais de uma hora para que os vereadores líderes das bancadas, junto ao secretário de gestão Thiago Dantas, chegassem a um acordo. 

A Casa aprovou as cinco emendas que causaram impasse entre as bancadas para a votação do projeto. Apesar de aprovada, alguns vereadores foram contrários a alguns trechos. 

Após a aprovação das emendas, o texto foi discutido pelos líderes partidários. Em seguida, o presidente submeteu o texto à votação. Votaram contra os vereadores Marcos Mendes (PSOL), Ana Rita Tavares (PMB), Marta Rodrigues (PT) e Aladilce Souza (PCdoB). Edvaldo Brito (PSD) e Moisés Rocha (PT) votaram contra o artigo 9. Cezar Leite (PSDB), da base do prefeito ACM Neto, votou contra os artigos 9 e 10.


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