Política

Claudia Oliveira lamenta ter sido afastada da prefeitura na Operação Fraternos: "Cidade parou"

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Prefeita de Porto Seguro é um dos alvos da operação, que investiga desvios de R$ 200 milhões em fraudes licitatórias  |   Bnews - Divulgação Carlos Alberto/ BNews

Publicado em 03/06/2019, às 12h47   Bruno Luiz


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A prefeitura de Porto Seguro, Cláudia Oliveira (PSD), lamentou nesta segunda-feira (3) o período em que ficou afastada do cargo pela Justiça por causa da Operação Fraternos. Ela foi é dos alvos da ação da Polícia Federal, que apura o desvio de R$ 200 milhões em fraudes licitatórias em três municípios do Extremo Sul Baiano. Além dela, também são investigados o seu marido e prefeito de Eunápolis, Robério Oliveira (PSD), e o irmão dela e prefeito de Santa Cruz Cabrália, Agnelo Silva Júnior (PSD).  

Questionada sobre o assunto, Cláudia reconheceu que esse foi seu pior momento à frente da prefeitura. “A cidade sofreu muito, ficou parada nos meses que fiquei fora. Tenho minha consciência tranquila. Eu não fiz nada, não devo nada. O transporte escolar de Porto era um dos mais baratos da Bahia. Quem deu esse mandato foi Deus e, quando você recebe essa missão, faz o possível para honrar”, disse, em entrevista ao BNews durante a segunda edição do Movimento Pró-Município, em frente à União dos Municípios da Bahia (UPB), em Salvador.

Sem poder se candidatar por ter sido reeleita em 2016, a prefeita também afirmou que o vice-prefeito Humberto Adolfo Nascimento (PP), conhecido como Beto do Axé Moi, terá seu apoio caso resolva disputar as eleições municipais, em 2020.

“Amigo. Parceiro. Foi com ele que entrei na vida pública. No momento passado, sempre demostrou ter vontade de ser prefeito. Agora, a gente está sem saber ao certo. Ele não tem demostrado isso. Seria uma pessoa que eu teria o maior prazer em apoiar. Temos essa amizade. Só estamos aguardando decidir”, pontuou. 

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