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Olívia Santana se pronuncia sobre denúncias de perseguição política na Setre

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Segundo o BNews apurou, diversos trabalhadores declaram que  houve redução dos salários através do corte de gratificações  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 11/05/2019, às 07h54   Henrique Brinco



A deputada estadual Olívia Santana (PCdoB) se posicionou sobre as denúncias de que está havendo perseguição política dentro da secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), da qual ela chefiou num passado recente e hoje é comandada pelo correligionário Davidson Magalhães (PCdoB). Segundo o BNews apurou, diversos trabalhadores declaram que  houve redução dos salários através do corte de gratificações.

Em nota ao BNews, a assessoria de imprensa da parlamentar destacou que recebeu com "estranheza a notícia", principalmente porque alega possuir "uma relação positiva e respeitosa com o novo secretário". Lembrou também que a maioria das pessoas do órgão são antigas e são poucas indicadas pela parlamentar. 

Ressaltou  que sempre teve uma ótima relação com o secretário Davidson Magalhães, e acredita que a redução das gratificações não  tenha qualquer relação de perseguição à pessoas ligadas a parlamentar. "Cada secretário que chega tem autonomia para estabelecer nomeações e sua própria política de pessoal", destacou Olívia, na mensagem.

Entenda o caso
O BNews recebeu denúncias de diversos trabalhadores de cargos comissionados de que estaria havendo perseguição política dentro da Setre. Os denunciantes, que preferiram não se identificar, informaram que houve redução dos salários através do corte de gratificações.

"No último mês tivemos o salário reduzido por motivos políticos. São cargos comissionados provenientes da gestão anterior, de Olívia Santana, e que com a nova gestão tiveram cortes nas gratificações", disse um dos denuniantes.

O objetivo seria forçar a saída desses empregados para contratação de outros profissionais alinhados com a nova gestão, agora com Davidson Magalhães, caracterizando uma forma de perseguição política. Eles, inclusive disponibilizaram contracheque para comparação.

Procurada, a assessoria da Setre confirmou que, de fato, houve um corte nas gratificações, mas negam perseguição política. "A atual gestão implementou uma nova política de gratificação, tornando a mesma equânime entre os seus servidores. Dessa forma, servidores tiveram redução na gratificação, enquanto outros tiveram ganho, de acordo com o cargo e função exercida", disse a secretaria em nota. A Setre também esclareceu que não existe nenhum tipo de perseguição política, e que a nova gestão dá continuidade ao trabalho realizado pelo Governo do Estado".

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