Política

Em Salvador, Bolsonaro é apresentado como 'comandante' e promete salvar o país

Vagner Souza / BNews
Pré-candidato à Presidência pelo PSL participou de evento com apoiadores na noite desta quinta (24) na capital baiana  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza / BNews

Publicado em 24/05/2018, às 21h26   Alexandre Santos


FacebookTwitterWhatsApp

O deputado federal e pré-candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, afirmou que a recepção do "povo baiano" nesta quinta-feira (24) em Salvador é um gesto que tem se repetido em suas "andanças" por outras capitais. Segundo ele, são "demonstrações" que o levam a abraçar a missão de "salvar o Brasil".

Sob gritos de "mito" e "comandante", o presidenciável ministrou uma palestra durante a noite para cerca de 500 apoiadores em um hotel no bairro de Stella Maris. O evento de pré-campanha foi promovido pelas executivas estadual e nacional do partido.

Durante pouco mais de 40 minutos, Bolsonaro discorreu sobre suas já conhecidas e polêmicas ideias que, afirma, irão tirar o país da "paralisia". Em suas palavras, se eleito, atenderá aos anseios da população, que, segundo ele, não dependem só da economia.

Ao mencionar uma de suas principais vitrines, reafirmou que armará os brasileiros e apoiará ações de legítima defesa em favor dos agentes de segurança. "Combater vagabundo com um ou cinquenta tiros é a mesma coisa".  

"Alguém entra em sua casa, você tem que descarregar 15 em cima dele", emendou.

Na área de educação, diz que acabará com a "doutrinação" nas escolas, "coisa de comunista”. "Qual o pai que chega do trabalho e quer ver seu filho brincando de boneca?", indagou Bolsonaro.

A cada frase de efeito proferida, a plateia o aplaudia de pé. 

Entre outras promessas listadas no encontro, o militar da reserva declarou que lutará pela "salvação" dos indígenas, processo que se dará "em parceria com nações nucleares".

Para executar o plano, caso chegue ao Planalto, vai fundir os ministérios do Meio Ambiente e da Agricultura.

Sobre a greve nacional dos caminhoneiros —que em quatro dias provocou desabastecimento tanto de combustíveis como de itens de subsistência—, Bolsonaro culpou os impostos “extorsivos” decorrentes do “monopólio” entre o governo federal e a Petrobras.

"Nós podemos mudar o destino do Brasil", pregou. 

Classificação Indicativa: 18 anos

FacebookTwitterWhatsApp