Governador inaugura Escola de Saúde Pública da Bahia nesta quinta (1º)

O governador Rui Costa inaugura, nessa quinta-feira (1º) a Escola de Saúde Pública da Bahia (ESPBA) – Professor Jorge Novis, que vai unificar e aperfeiçoar as ações dos diversos níveis de formação em saúde que são implementadas por duas instituições, a Escola de Formação Técnica em Saúde (EFTS) e a Escola Estadual de Saúde Pública (EESP), ambas pertencentes à estrutura da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab).   

A unidade vai funcionar dentro do Centro de Atenção à Saúde (CAS), na região do Iguatemi, em Salvador, e recebeu investimentos da ordem de R$ 7,9 milhões, sendo R$ 6,9 milhões na construção e R$ 1 milhão em equipamentos. De acordo com o secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, a Escola de Saúde Pública da Bahia foi planejada para ser uma unidade de excelência na formação e qualificação de gestores e técnicos do Sistema Único de Saúde (SUS), visto que já nasce com o histórico de ter capacitado mais de 135 mil profissionais e residentes, além de ter intermediado 70 mil estágios obrigatórios na área de saúde”, afirma Vilas-Boas. 

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A nova estrutura está dotada de auditório, biblioteca/sala de leitura, espaço para atividades letivas, laboratório de informática, núcleo de ensino a distância, salas de reunião, laboratórios de odontologia, enfermagem e biodiagnóstico, além dos setores administrativos. 

ESCOLA TÉCNICA

Criada em novembro de 1994, a EFTS compõe a Rede de Escolas Técnicas do SUS, integrada por 42 escolas de todo o país. A escola é responsável pela formação de pessoal do nível médio em saúde e pelo ordenamento dos campos de prática na rede própria da Sesab, durante estágios supervisionados. “Nesse contexto, a EFTS busca incorporar a educação permanente ao cotidiano das ações e serviços de saúde, como estratégia de ensino e aprendizagem”, pontua Maria José Camarão, diretora da escola.

A partir de 2007, e até os dias atuais, a EFTS vem ampliando suas formações para a área da Atenção Básica, desenvolvendo a formação inicial e continuada dos cursos técnicos para os agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias, que totalizam 37 mil alunos trabalhadores, além de 550 trabalhadores auxiliares e técnicos em Saúde Bucal.     

Entre 2015 e 2017, 3.711 trabalhadores/estudantes foram qualificados pela EFTS e 4.554 estudantes de nível médio estiveram em estágio supervisionado na rede própria da Sesab. Ao longo de seus 23 anos de funcionamento, a escola já formou e qualificou mais de 92 mil trabalhadores do SUS em todo o Estado.

ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA

Qualificar servidores públicos estaduais e municipais, trabalhadores de saúde que compõem o quadro da Sesab, além de buscar parcerias com universidades e escolas técnicas, com o objetivo de formar profissionais, considerando as especificidades epidemiológicas regionais e implementação do SUS na Bahia. Esse é a proposta da Escola Estadual de Saúde Pública (EESP), segundo a sua diretora, Marcele Paim.

Inaugurada em 2002, a escola tem como principais atividades a organização e financiamento das Residências Médicas e Multiprofissionais, dos programas de estágio não obrigatórios Mais Futuro e Partiu Estágio, regulação de estágios obrigatórios, produção de conteúdos e tecnologias educacionais utilizados por mais de 17 mil usuários em 65 espaços de interação no ambiente virtual EADSUS-Bahia, produção e disseminação de conhecimento, articulação e participação no Comitê de Ética em Pesquisa da Sesab e publicação de produção científica.

Nesses 15 anos de atividades, a EESP qualificou 45 mil gestores, trabalhadores e residentes; regulou cerca de 70 mil estudantes em estágios obrigatórios; viabilizou estágio com bolsa para centenas de estudantes, e tem como meta ampliar suas ações, contemplando mais profissionais, residentes e estudantes, cumprindo a missão de qualificar a força de trabalho do SUS, para melhor atender à população.

Para a superintendente de Recursos Humanos da Sesab, Maria do Rosário Muricy, a junção das duas escolas do SUS – EFTS e EESP – é a “realização de um antigo desejo para ampliar ainda mais a articulação entre a formação técnica, graduada e pós-graduada, incluindo a residência, tornando cada vez mais robusto e qualificado o SUS na Bahia”.