Alckmin se reúne com Tasso Jereissati para buscar consenso no PSDB

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, deve ser aclamado presidente nacional do PSDB, em dezembro, como forma de amainar a crise entre os tucanos que tomou conta do partido nos dois últimos anos, mas que se intensificou após a suspensão e acusações contra o senador Aécio Neves.

A ala do tucanato contraria ao governo Michel Temer topa seguir o comando do governador paulista que é pré-candidato à presidência da República. Na última sexta-feira (24) a conversa entre Alckmin e o senador Tasso Jereissati, que é pré-candidato à presidência do partido, foi longa e, segundo fontes, produtivas.

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O governador de Goiás, Marconi Perillo, aliado de Aécio Neves e defensor da permanência dos tucanos na base de Temer ainda não manifestou disposição de abrir da candidatura à presidência da sigla. Ele e Tasso são os que têm postulações na mesa. Alckmin só irá para o cargo se for por consenso.

Lideranças históricas do PSDB, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, defendem a unidade sob pena de ficarem isolados no processo eleitoral de 2018. O “guru” do partido afirma que é preciso sair da base de Temer e reconstruir as bases do partido.

A coluna Painel da Folha de São Paulo traz na edição de sábado a informação de que os tucanos correm de fato o risco de ficarem isolados na eleição presidencial de 2018. 

O presidente nacional do PP, Ciro Nogueira, que vinha sendo assediado por prepostos do PSDB para uma aliança futura declarou ao portal R10 do Piauí que seu candidato ao Palácio do Planalto é Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Caso Lula não possa disputar a eleição as outras tratativas serão iniciadas.