Política

Presidente do PT admite aliança com parlamentares do PMDB contrários ao impeachment

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Everaldo Anunciação citou o exemplo do senador Roberto Requião (PMDB-PR)  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/Bnews

Publicado em 03/11/2017, às 11h30   Guilherme Reis



Após a notícia de que o PMDB se articula para fazer aliança com petistas em oito estados, o presidente do PT na Bahia, Everaldo Anunciação, disse que os acordos não serão feitos com o partido como um todo, mas apenas com peemedebistas contrários ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Em entrevista ao BNews, na manhã desta sexta-feira (03), o petista citou o exemplo do senador Roberto Requião (PMDB-PR).

“O PMDB há muito tempo deixou de ser um partido nacional. Tem figuras que militam em áreas semelhantes à do PT. O que decidimos é que não vamos nos unir a nenhum parlamentar que foi a favor do golpe. Roberto Requião, por exemplo, é um exemplo dessa relação. O PMDB da Bahia está descartado”, comentou. 

Eleições presidenciais

Questionado sobre o afago de Ciro Gomes (PDT-CE), para quem o candidato do PT ao Planalto deveria ser Jaques Wagner, Everaldo disse que o ex-governador é “um nome credenciado nacionalmente”, mas reafirmou que o presidenciável petista continuará sendo o ex-presidente Lula “até o fim”. “Wagner é um quadro dentro do PT na política nacional. Ele se credenciou para isso. Mas o consenso é Lula. A gente não vê nenhuma prova concreta para condená-lo e vamos lutar até o fim”, acrescentou. 

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