Política

Em debate, Duda e Trindade focam em vinculação de ACM Neto com Geddel

Carol Gois
Os edis participaram do programa Se Liga Bocão da Itapoan FM   |   Bnews - Divulgação Carol Gois

Publicado em 17/10/2017, às 21h13   Victor Pinto



Um debate que tinha tudo para enveredar em assuntos vinculados ao dia a dia das discussões de projetos e ação da Câmara de Vereadores acabou centrado em vinculações do ex-ministro e preso da Operação Lava Jato, Geddel Vieira Lima, com o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM). Esse foi o tom do confronto entre os vereadores Duda Sanches (PSD), líder do governo, e Zé Trindade (PSL), líder da oposição, no programa Se Liga Bocão da Itapoan FM. 

Os dois comentaram declarações recentes do prefeito sobre Geddel e o PMDB. 

“Ele [Geddel] é aliado sim do prefeito. Participação efetiva nos cargos da prefeitura,apesar de ver vários secretários se esquivando. O PMDB sempre girou em torno dos Vieira Lima. Agora é caso que a prefeitura tem que procurar apurar. Tinha servidores com claras vinculações com os Vieira Lima, não se pode negar isso”, apontou Trindade. 

 Duda rebate e lembrou as articulações de Geddel com os petistas aliados do vereador do PSL.

“Todos aqui sabem que Geddel foi ministro de Dilma e parceiro e amigo de Wagner e Rui. Tanto Lúcio quanto Geddel, por entenderem que ACM Neto é o melhor para Bahia, apoiaram Neto. (...) Ninguém quer passar mão na cabeça de quem cometeu algo errado. Se de fato for descoberto e provado o rombo, tem que ser preso mesmo. O prefeito não pode carregar a mácula de quem fez algo errado. O prefeito disse que é a favor das investigações.  O prefeito responde pelos atos dele”, respondeu o vice-lider do prefeito na CMS.

Trindade rebateu ao dizer que Duda não respondeu a questão posta.

Ambos discutiram também sobre a influência e briga pela paternidade do metrô, os problemas da saúde na cidade e um da guerra eleitoral para 2018. Trindade apontou Rui como um quadro preparado para continuar a frente do Palácio de Ondina e Duda reforçou o caráter vitrine da gestão do prefeito em Salvador como mola propulsora da eventual candidatura de Neto.     

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