Política

Mesmo com crise, Salvador tem R$1,5 bi em caixa, assegura ACM Neto

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Prefeito participou de um evento no Rio de Janeiro  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 21/09/2017, às 17h09   Redação BNews



O prefeito de Salvador ACM Neto afirmou nesta quinta-feira (21), em um evento no Rio de Janeiro (RJ), que Salvador possui R$1,5 bilhão em caixa, mesmo com o país em crise. Segundo o gestor municipal, desde 2013, “organizou as finanças e combateu desperdícios, além de ter apostado no planejamento estratégico e aplicação correta dos recursos públicos”. Em uma palestra na qual relatou a experiência de estar à frente da administração da capital baiana, o prefeito contou como a cidade enfrentou a crise financeira nacional e criticou a forma como os municípios são prejudicados na divisão do bolo tributário nacional. 

"De todos os entes da Federação, o município é aquele que está mais próximo do cidadão e que recebe a cobrança mais intensa. Ao longo dos anos, as demandas só fizeram aumentar. E a repartição do bolo tributário não acompanhou esse crescimento. De modo que os municípios são o elo mais frágil da corrente federativa brasileira. Quando fui deputado federal por três mandatos, vi pelo menos quatro oportunidades de se fazer a reforma tributária para corrigir parte dessas distorções. Mas infelizmente isso não ocorreu", lamentou. 

O prefeito contou que, quando assumiu o comando da cidade, em 2013, já sabia que precisaria trabalhar para que Salvador pudesse "andar com as próprias pernas". “Somos uma cidade pobre. Foi preciso eliminar desperdícios e gastar mais com o cidadão e menos com a máquina administrativa”, frisou. O planejamento de médio prazo, com controle estreito dos gastos e disciplina fiscal, foi a solução encontrada. “Conseguimos uma queda de 2,4% das despesas em pleno ano eleitoral, como aconteceu em 2016. Montamos uma poupança no caixa da Prefeitura logo no primeiro ano de governo, e hoje temos R$ 1,5 bilhão à disposição. Fizemos poupança em todos os quatro anos da primeira gestão", acrescentou. 

Segundo o prefeito, os recursos para áreas como saúde e educação ultrapassassem os limites exigidos constitucionalmente (de 15% para 20%  e de 22% para 27%, respectivamente). A folha de pagamento do Executivo municipal também foi controlada para não ultrapassar a casa dos 39% da receita. 

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