Política

Gabrielli pede aumento de gasolina e Dilma nega, afirma colunista

Publicado em 21/08/2011, às 10h44   Redação Bocão News



A coluna Panorama Radar, publicada semanalmente na revista Veja apresenta algumas informações curiosas nesta edição. De acordo com jornalista responsável pelo espaço, Lauro Jardim, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli tem insistido para a presidente Dilma Rousseff autorize o aumento no preço da gasolina, algo que segundo o baiano não acontece desde 2009. De acordo com Gabrielli, a Petrobras tem um prejuízo mensal na ordem de R$ 1 bi provocado pelo congelamento do combustível. Por outro lado, a estatal deu um lucro de 22 bilhões de reais no primeiro semestre. O lucro deve segurar o preço.

A observação que cabe nesta nota é de que não há aumento para quem cara pálida? Este ano todos os combustíveis já foram reajustados mais de uma vez. Quem tem carro sabe!

Outra nota no Radar dá conta de um ponto no projeto da Lei Geral da Copa que foi mostrado a Dilma. Nele, a Fifa exige, entre outras, que o Brasil se responsabilize por qualquer problema que possa atrapalhar o evento – desde catástrofes naturais até gargalos na infraestrutura e ataques terroristas. A presidente disse não a isto. Aprovou a maior parte das exigências, mas esta vetou. A Fifa perde mais uma no Brasil.

Mas a realizadora da Copa conseguiu, por outro lado, que o governo federal aceitasse ser uma espécie de lobista para dar uma forcinha à Budweiser, cervejaria patrocinadora da Copa. No mesmo projeto de Lei Geral da Copa, que deve ser aprovado no Congresso, o Poder Executivo vai apoiar o artigo que autoriza a venda de cerveja nos estádios. Atualmente, é proibida.

Lauro Jardim teve acesso aos resultados de uma pesquisa do economista Marcelo Néri, da FGV/RJ, que revelou a queda abrupta do número de católicos declarados no Brasil. O colunista traz como referência a diminuição acelerada ocorrida entre os anos 80 e 90. No entanto, o pesquisador constatou uma queda de 7.3% nos últimos anos.  Os católicos, que na década de 1980 representavam 90% da população brasileira, hoje são 68,4%. É a primeira vez que o percentual chega neste patamar. Os evangélicos, por outro lado, entre os anos de 2003 e 2009 passaram de 17,9% para 20,2%.

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