Política

Só se for condenado, diz Wagner sobre afastamento de Negromonte do TCM

Publicado em 06/05/2017, às 15h23   Cíntia Kelly


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O ex-governador Jaques Wagner negou que a indicação de Mario Negromonte para o Tribunal de Contas dos municípios (TCM) tenha ocorrido por uma articulação politica para o PP apoiar a candidatura de Dilma Rousseff ou de Rui Costa ao governo baiano em 2014.

“Na época havia a promessa de que o PP seria o próximo a ter a vaga no tribunal. Antes dele, o PT e o PDT foram prestigiados. Isso ficou acertado e o nome dele foi submetido a Assembleia Legislativa eu endossou. Não havia acordo para apoiar a candidatura de Rui até porque João Leão entrou na chapa como vice e o PP automaticamente apoiaria”, explicou.

Ao ser questionado se é a favor de que Negromonte seja afastado do TCM, diante das delações, Wagner diz ser contra. “Eu não concordo, por isso que eu acho que não dá, em cima de delação, dizer que a pessoa tem que sair (referência ao conselheiro do TCM, Mário Negromonte, que é investigado). Agora, se for condenado, aí é outra história. Ninguém é culpado até que se comprove o contrário”, finalizou.

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