Conquista: prefeitura não corta ponto de servidores, mas diz que não apoia greve

Em nota enviada ao BNews, a assessoria do prefeito de Vitória da Conquista, Herzem Gusmão (PMDB), rebateu a versão de que ele tenha “liberado” os servidores municipais para participarem das manifestações desta sexta-feira (28) contra as reformas trabalhista e previdenciária apresentadas pelo presidente Michel Temer – do mesmo partido de Herzem. Na cidade, diferente de Salvador, não houve corte de ponto para os ausentes.

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A administração diz ter sido questionada na última terça-feira (25) pelo sindicato da categoria sobre uma cláusula do Termo de Negociação Salarial 2017 - que versa pela garantia da participação do servidor municipal em assembleias, eventos e demais programações realizadas pelo sindicato – e respondeu que “não estimula, não apoia e nem organiza movimentos”.

Segunda a nota, a postura da prefeitura “não representa uma adesão ao movimento nacional, antes, sinalizou a posição do Governo em respeitar os direitos dos trabalhadores organizados, sem qualquer tipo de perseguição ou intimidação, garantindo o livre direito de expressão e democracia, como deve ser”.

Segundo a assessoria de Herem, “a Prefeitura teve expediente no dia de hoje normal, com o funcionalismo comprometido comparecendo aos seus respectivos locais de trabalho, sem explorações políticas de quaisquer natureza, resguardando o acesso aos serviços públicos para o cidadão”.

Na cidade, porém, a avaliação é que a prefeitura tenta ao máximo evitar conflitos após 20 anos de gestões petistas. Nesta quinta-feira (27), por exemplo, a aparição do prefeito ACM Neto (DEM) na cidade para acompanhar o ministro da Educação, Mendonça Filho, provocou uma série de protestos.

A prefeitura completa a nota afirmando que as mobilizações desta sexta “visam tumultuar o processo de recuperação do Brasil” e “em nada contribuem para uma discussão séria sobre os rumos da nação”.

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