Política

Propina foi depositada em conta de esposa de Negromonte Júnior, afirma juiz

Publicado em 07/04/2017, às 15h34   Alexandre Galvão



Procuradora-Geral do Ministério Público Especial de Contas, no Tribunal de Contas dos Municípios, Camila Vazquez teria recebido, em sua conta bancária, dinheiro de propina desviado da Petrobras. Isto é o que aponta a peça formulada pelo juiz federal Friedmann Anderson Wendpap, da 1ª Vara Federal de Curitiba. 
“Entendo, porém, que esse arbitramento engloba os valores provenientes de depósitos sem origem identificada realizados na conta de Tiago e de Hugo, na conta conjunta que o acusado mantinha com seu filho, também acusado, Mário Negromonte Júnior, e também na conta de Camila Vasquez Pinheiro Gomes”, aponta o magistrado. 
A peça aponta ainda que Camila “promoveu inúmeras transferências, todas em valor inferior a R$ 10.000,00 (indício de "smurfing"), para outra conta de sua titularidade”. O dinheiro apareceu na sua conta em decorrência de depósitos de Negromonte (sogro), quanto Mario Negromonte Júnior (cônjuge). “O valor total R$ 225.500,00, pois, deve ser considerado, em linha de princípio, como proveniente de pagamento de vantagem indevida, seja em razão de quem procedeu aos depósitos, seja em razão de expedientes lançados pelos correntistas que se caracterizam como técnica vulgar e cediça de branqueamento de capitais”.
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