Secretário justifica que tentou acordo para evitar fechamento de UPA de Escada

O secretário de Saúde Fábio Vilas-Boas, durante entrevista a rádio Metrópole, afirmou que o fechamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Escada aconteceu pois era de administração privada, gerida pela Pró-Saúde, o que contrariava medida do Tribunal de Contas do Estado (TCE). O titular da pasta também anunciou a construção de policlínica no local.

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"A UPA de Escada é a única UPA privada que existe em todo o país. O TCE notificou que esse processo era inadequado, entretanto, a figura jurídica da UPA, por ser privada, não nos permitiu abrir o processo de licitação. Durante esse período, tentamos diversas vezes encontrar uma forma jurídica, do Estado absolver, mas os donos não tinham esse interesse", alegou o secretário. 

Mesmo com o fechamento da unidade, o secretário afirma que a média de atendimento não foge da realidade. "Analisando o sistema de urgência e emergência, em Salvador, temos cerca de uma UPA para cada 240 mil habitantes. O fechamento da UPA de escada o número aumentou para cada 260 mil habitantes. O recomendado é que haja uma UPA para cada 300 mil habitantes".