O ex-advogado do ex-presidente Lula, Roberto Teixeira, disse à Polícia Federal (PF) que, na compra do terreno do Instituto Lula, assessorou o primo do pecuarista José Carlos Bumlai.
Segundo o site O Antagonista, mas a PF quebrou o sigilo das empresas envolvidas no negócio e descobriu que Roberto Teixeira, assim como o primo de Bumlai, foi pago pela DAG Construtora, a empresa usada pela Odebrecht para comprar o terreno, cujo dono é Demerval de Souza Gusmão Filho.
Segundo a PF, Lula foi um dos beneficiários da propina a partir da compra do terreno, adquirido por meio da DAG. A Polícia afirma que a empresa atuava como um preposto da Odebrecht. Embora o terreno tenha sido adquirido, em novembro de 2010, não houve mudança na sede do instituto para o referido terreno. O terreno, de 5,2 mil metros quadrados, pertence hoje à Mix Empreendimentos e Participações e foi adquirido da Odebrecht por R$ 12,6 milhões, em 2014, segundo registro.
O site informa ainda que a PF apreendeu um e-mail de um diretor da Odebrecht solicitando à DAG a remessa de dinheiro vivo para Roberto Teixeira, a fim de concluir a compra.
