Política

PSD reúne deputados e senador para discutir conjuntura

Publicado em 28/11/2016, às 13h11   Luiz Fernando Lima



Os deputados federais e estaduais do PSD se reúnem na tarde desta segunda-feira (28) com o senador e presidente estadual do partido Otto Alencar. O encontro é o primeiro dos parlamentares pós-eleição de outubro e tem na pauta pontos como a perda de dois deputados estaduais que se elegeram prefeito – Robério Oliveira (Eunápolis) e Rogério Andrade (Santo Antônio de Jesus) -.

O partido ficará com uma bancada de seis legisladores no Palácio Luís Eduardo Magalhães podendo chegar a sete caso Mirela mude de ideia e aceite assumir uma das vagas na condição de suplente. Mirela foi eleita vice-prefeita de Lauro de Freitas na chapa liderada por Moema Gramacho (PT) e já declarou publicamente que estará na gestão municipal.

Este cenário será discutido pelos pessedistas, mas outro assunto também será levado à “ordem do dia”. Nos bastidores, Ângelo Coronel, deputado estadual em seu sexto mandato, se movimenta para disputar a presidente da Assembleia Legislativa. Otto Alencar liberou a bancada para apoiar quem quiser. O senador garante que não se envolverá pessoalmente na peleja pela chefia do Legislativo estadual.

Coronel começou a buscar apoio há duas semanas e gostou do que ouviu. Neste sentido, continuou trabalhado. Comenta-se que existe uma parceria velada entre ele e o Luiz Augusto (PP). Os dois buscam apoios para se consolidar como adversários do atual presidente Marcelo Nilo (PSL) que está no quinto mandato à frente do Parlamento.

Sobre as eleições, Otto Alencar afirma que é amigo de Marcelo Nilo, mas que, assim como o ex-governador Jaques Wagner, acredita que é preciso oxigenar a Assembleia. “Não tenho nenhum problema com Marcelo. Ele é um amigo, mas já falei para ele que acho que não seria bom para ele próprio ser presidente mais uma vez”.

O recado não chega a ser novidade. Alguns quadros já externaram a mesma opinião, contudo, Marcelo Nilo, em entrevista ao Bocão News, afirmou que espera ser outra vez presidente e que o ajudaria na disputa por uma das vagas na chapa majoritária de 2018 quando pretende ser candidato a senador.

Esta é outra conta que pode pesar contra ao invés de a favor de Nilo. De acordo com Otto, o apoio a ele neste momento de disputa pela Assembleia pode fazer com que as lideranças políticas da coalização que dá suporte ao governador Rui Costa entenda que a “fatia” de Nilo já foi dada e, portanto, poderá ficar de fora da majoritária.

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