Política

Rui critica punições para juízes no Brasil e evita opinar sobre Geddel

Publicado em 21/11/2016, às 17h18   Luiz Fernando Lima e Tamirys Machado



O governador Rui Costa evitou, mais uma vez, opinar sobre o caso do ministro Geddel Vieira Lima acusado de pressionar o ex-ministro da cultura Calero para liberar a obra no empreendimento La Vue, na Barra, durante a posse de Jaques Wagner como presidente do Conselho de Desenvolvimento Econômico da Bahia. “Não quero comparar casos só acho que desejamos uma sociedade que haja o império da lei, onde a justiça seja imparcial, independente se é rica ou pobre, filiado ao PT, PSDB, PMDB, etc. infelizmente não vemos isso acontecer”, disse, saindo pela tangente ao ser questionado se fosse um ministro do Partido dos Trabalhadores sofreria pressão para deixar o cargo.  
Ao"esquivar" do assunto, Rui Costa criticou as “punições” diferentes para o judiciário brasileiro. “Todo cidadão precisa responder pelos seus atos.  Algum juiz no Brasil que faça alguma coisa errada qual é a penalidade máxima dele? É a aposentadoria integral imediata. Imagine se valesse assim para político?” Ironizou, ao fazer referência ás punições aos juízes no Brasil. “Acho estranho que alguns façam campanha nas redes sociais reivindicando o privilégio de se manter intocável, ou seja, a minha categoria não poderá responder nunca por erros cometidos. Que história é essa? Nem político, nem funcionário público pode reivindicar o direito de não ser atingido pela lei. Ninguém pode ser intocável e a margem da lei nesse país”, completou. 
Ao falar sobre Jaques Wagner, Rui Costa disse que ele ajudará muito o seu governo. “Pela experiência que tem no diálogo, na representação com os empresários,  com a sociedade, ele vai me ajudar muito para que eu possa continuar me dedicando á gestão, vem para somar, para completar”.  

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