Política

MPF volta a pedir a prisão da mulher de Sérgio Cabral

Publicado em 19/11/2016, às 12h01   Redação Bocão News



Agentes da força-tarefa da Lava-Jato voltaram a pedir, nesta sexta-feira (18), ao Tribunal Federal da 2ª Região (TRF-2), a prisão temporária da esposa do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, a ex-primeira-dama Adriana Ancelmo. 
Nesta quinta (17), ela foi levada de maneira coercitiva para prestar depoimento na Superintendência da Polícia Federal depois que os procuradores da Operação Calicute tiveram o pedido de prisão negado pelo juiz da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, Marcelo Bretas.
Agora o novo pedido de prisão temporária será analisado pelo desembargador Abel Gomes, da 1ª Turma especializada do TRF-2, que aguarda manifestação da defesa da ex-primeira-dama. 
Dos dez maiores contratos do escritório Ancelmo Advogados, da mulher do ex-governador Sérgio Cabral, nos últimos oito anos (2008-2015), sete foram celebrados com empresas que receberam no mesmo período benefícios fiscais do governo fluminense. Dados obtidos pelo GLOBO, que teve acesso a todos os contratos assinados pelo escritório neste tempo, demonstram que R$ 27,33 milhões derivam dos sete contratos com empresas contempladas, que, juntas, receberam quase R$ 4 bi em isenções.
Publicada no dia 18 de novembro de 2016, às 22h

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