Perfil gestor pode prejudicar projeto de reeleição de Rui Costa

A dois anos da eleição para o governo do Estado, quando vai disputar a reeleição, o governador Rui Costa tem sido criticado por não ter habilidade política. As críticas partem de aliados. Alguns falam sob a condição do anonimato. Outros fazem a avaliação em alto e bom som.

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À rádio Itapoan FM, o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo (PSL), afirmou que Rui tem se dedicado à gestão, deixando a parte política a desejar. “Ele [Rui] dedica 95% à gestão e 5% à política. É um excelente gestor, mas deveria dedicar 70% gestão e 30% política. Tá faltando meio de campo, mas quem tem que fazer a política é o próprio governador. Se ele se dedicar à política, em 2018 será uma lavagem”.

Pedindo o anonimato, um deputado federal, cujo partido é da base do governador Rui Costa, demonstrou preocupação com reeleição do petista. Assim como Nilo, ele reconheceu a disposição de trabalho do governador, mas se queixou do perfil parecido coma da presidente cassada Dilma Rousseff. “Estou apavorado”, exagerou o parlamentar.

Para ele,  assim como Dilma, Rui peca na articulação política. “Ele precisa mudar. Na verdade, acho que ele começou a acordar agora”.