Política

Na Bahia, prefeitos tentam criar maioria nas Câmaras Municipais

Publicado em 31/10/2016, às 18h37   Alexandre Galvão


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Eleger-se com uma grande votação nem sempre é sinal de maioria na Câmara Municipal. Em Salvador, o porcentual de 74% nas urnas a favor do prefeito ACM Neto (DEM) se traduziu em votos também para os seus aliados na Câmara Municipal de Salvador (CMS) – onde fez . A situação, no entanto, não se repete em Vitória da Conquista, com Herzem Gusmão (PMDB), Camaçari, com Antônio Elinaldo (DEM) e Itabuna, com Dr. Mangabeira (PDT). Entre as cinco maiores cidades, apenas Zé Ronaldo (DEM) – em Feira – elegeu maioria na Casa de Leis. 
Em Conquista, Herzem que foi eleito neste domingo (30), em segundo turno, elegeu sete dos 21 vereadores da Casa. Na sua coligação, o PMDB fez três vereadores, o PRB, PSC, e PPS PTB um cada. De acordo com o prefeito eleito, no entanto, a maioria já está sendo construída. “Já estamos com 12 vereadores e estamos conversando com mais vereadores para abrirmos margem”, afirmou, ao Bocão News, nesta segunda-feira (31).
Em Camaçari, Antônio Elinaldo (DEM) saiu das urnas com dez dos 21 legisladores municipais. Presidente licenciado do DEM na Cidade, Helder Almeida afirmou que o prefeito eleito negocia até mesmo com o PCdoB. “Vamos ficar com maioria, sim. Estamos em conversas com todos os partidos, menos com o PT. Até vereadores do PCdoB estão sendo chamados para conversar. Devemos ficar com 15 ou 16 vereadores”, estimou. 
A situação mais complicada é na quinta maior cidade do estado: Itabuna. Lá, o prefeito eleito, Dr. Mangabeira (PDT), não se coligou com nenhum partido. Desta forma, fez apenas um vereador entre os 21 edis. 
CÉU DE BRIGADEIRO - Em Feira de Santana, Zé Ronaldo (DEM) não deve ter problemas para compor sua base na Câmara. A coligação do demista elegeu 15 dos 21 vereadores. 

Classificação Indicativa: Livre

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