Política

Oposição na Câmara quer auditoria no programa Morar Melhor

Publicado em 07/10/2016, às 06h05   Juliana Nobre



Os vereadores da oposição na Câmara de Vereadores de Salvador vão pedir auditoria no programa Morar Melhor. De acordo com a líder da oposição, a vereadora reeleita Aladilce Souza (PCdoB), os valores aplicados em cada residência não é o destinado originalmente. O programa concede até R$5 mil por imóvel para serviços de pintura e reboco da fachada; troca de esquadrias (portas, janelas, portões, venezianas); instalações sanitárias e recuperação ou troca do telhado.

O plano da prefeitura, sob a coordenação da Secretaria Municipal de Promoção Social, Esporte e Combate a Pobreza (Semps), do vice-prefeito eleito Bruno Reis (PMDB), visa beneficiar 100 mil residências nos 163 bairros de Salvador ao final de cinco anos. O investimento total previsto foi de R$500 milhões oriundos dos cofres municipais. É aí que a oposição questiona.

“Muitos questionamentos são em relação aos valores firmados e aos que são destinados para essas melhorias. Vamos então para cima do que realmente é feito em cada residência”, disse a comunista em entrevista ao programa Se Liga Bocão, na noite desta quinta-feira (6).

Já o líder do DEM na Casa, Leo Prates, as obras da prefeitura são transparentes e há tranquilidade em qualquer tipo de auditoria. “A vereadora está exercendo seu papel de fiscalização. As obras são feitas com transparência, nas áreas mais pobres da cidade, com menor índice de desenvolvimento, mas qualquer auditoria é bem-vinda para o cuidado com o dinheiro público. Vejo com tranquilidade. O governo do prefeito é transparente”, defendeu Prates.

A fiscalização das obras é feita sob a supervisão da Superintendência de Conservação e Obras Públicas (Sucop), vinculada à Sindec.

Publicada originalmente às 19h em 06/10/2016

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