Política

MP quer explicação de Célia Sacramento sobre aumento do patrimônio de Neto

Publicado em 20/09/2016, às 12h01   Cíntia Kelly e Rodrigo Daniel Silva



O Ministério Público notificou a vice-prefeita e candidata ao Tomé de Souza, Célia Sacramento (PPL), para dar explicações sobre a denúncia de que o prefeito ACM Neto (DEM) superfaturou obras do Rio Vermelho e Barra, além de ter levantado suspeita sobre o aumento do patrimônio do demista que era de R$ 13,3 milhões em 2012, quando foi eleito, e R$ 27,8 milhões, quatro anos depois.

Segundo a promotora de Moralidade Administrativa e de Patrimônio Público, Rita Tourinho, o MP foi provocado pela coligação do prefeito ACM Neto a abrir representação contra Célia Sacramento. Ainda de acordo com Rita Tourinho, o aumento de patrimônio sem uma justificativa pode ser encarado como enriquecimento ilícito, segundo a lei de improbidade.

Após ser notificada, Célia Sacramento terá um prazo de dez dias para prestar esclarecimentos ao Ministério Público.

Em seu artigo 9º, a lei de improbidade diz que “constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente”.

Depois da repercussão que teve a denúncia, Célia Sacramento voltou atrás, mas Neto se manteve firme no intuito de processar a ex-aliada. "Quando a gente tem a honra ofendida, e para mim este é o maior patrimônio que eu tenho, é o meu nome, minha honra e a minha moral, isso para mim é a coisa mais importante que existe. É fácil chegar uma pessoa e ofender a sua honra. Uma semana depois vai lá e diz que não queria dizer isso, mas o estrago está feito. Quando eu vou a Justiça é exatamente para buscar a reparação", disse Neto ao Bocão News.

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