Política

Em grupo no WhatsApp, Zé Neto desmente Prisco sobre autoria de PEC dos policiais

Publicado em 11/08/2016, às 08h20   Redação Bocão News


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A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê a acumulação de cargos por policiais e bombeiros militares no estado da Bahia tem causado polêmica entre deputados estaduais. A paternidade da matéria vem sendo requerida pelo deputado Soldado Marco Prisco (PSDB), mas no governo a tese é de que o pai da PEC é Adolfo Menezes (PSD).

Em um grupo no aplicativo WhatsApp, o soldado Araújo, praça de 2008 e professor na rede municipal de ensino de Feira de Santana, conta que a ideia de reivindicar a legalidade do duplo vínculo surgiu com a criação do coletivo "Acumulação Sim" em sua cidade. "Procuramos o deputado Prisco, foi o político que desde o começo esteve conosco. Nenhuma associação ou outro político nos deu apoio. Está circulando nos grupos que a autoria foi de um outro deputado. Na verdade, o governo só permitiu que o projeto passasse se a autoria do projeto fosse de um deputado da base aliada. Mas o projeto foi elaborado desde o início pelo deputado Prisco e pelo major Valdir, que é bombeiro militar", defende o jovem policial em vídeo divulgado.

Quem apareceu para criticar a mobilização de Prisco em torno da autoria da proposta foi o líder do governo na AL-BA, Zé Neto (PT). "Nessa PEC dos policiais, todo mundo ajudou. Eu sou líder do governo e atendi várias vezes, inclusive a pedido do Prisco, vários policiais que estavam lá com ele. Também atendi várias associações dezenas de vezes reclamando, assim como muitos policiais que não eram de associações, todos reclamando de problemas que precisavam ser resolvidos", lembrou.

"Se a PEC fosse sua, não passaria por causa dessas atitudes. Acho que você tem que amadurecer e entender que não é assim que funciona. Isso só foi possível porque a grande parte da bancada do governo estava presente, que tem 42 deputados, e porque a oposição também estava lá", atacou, agradecendo em seguida ao líder da oposição Sandro Régis (DEM), ao presidente da Casa Marcelo Nilo (PSL), ao relator-deputado Sargento Isidório e ao autor da matéria Adolfo Menezes (PSD). “Prisco, cuidado com o que você fala, senão você se queima lá na Casa e todos os deputados ajudaram. O policial disse que só você fez, me desculpe, mas não foi. Você foi um dos que reclamaram", aconselhou o petista.

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