Política

PR e PTN fecham com PP em Salvador e isolam Isidório

Publicado em 21/07/2016, às 14h00   Luiz Fernando Lima


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A candidatura do deputado estadual Sargento Isidório (PDT) ficou um pouco mais desidratada após o PR decidir migrar para a chapa encabeçada por Cláudio Silva (PP). O partido, que já foi Brizolista, tem como único aliado o Pros e assim deve permanecer se o governador Rui Costa não interferir diretamente no processo.

Os candidatos a vereador pelo PR se reuniram na manhã desta quinta-feira (21) para decidir qual rumo tomariam. Optaram pela aliança com o partido do vice-governador João Leão.  

Como antecipado pelo Bocão News, a vice provavelmente será preenchida por um indicado do PR. Katia Bacelar e Gilmelândia são os nomes mais cotados para ocupar a vaga ao lado de Cláudio Silva.

Além do PR, o PTN também está “fechado” com o PP. O partido do deputado federal João Carlos Bacelar não pediu a vice e tem o objetivo definido de eleger cinco ou seis vereadores, repetindo o desempenho obtido em 2012.

O PSL, liderado pelo presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo, é o terceiro partido em disputa para aliança. Contudo, como é de conhecimento público, Nilo e Félix Mendonça Júnior não se “bicam” e o acordo é difícil.

A única chance do PSL se juntar ao PDT é a pedido do governador. José Trindade, principal candidato à vereança pelo partido, declarou em reuniões que iria compor com quem Rui escolhesse.

JH — O ex-prefeito João Henrique será mesmo candidato a vereador se a Justiça Eleitoral permitir. Embora o presidente da sigla, deputado federal José Carlos Araújo, afirme que a restrição será superada, ainda são poucos os que apostam no “nada consta” eleitoral do ex-prefeito com contas rejeitadas.

Governadoria — Na última reunião com representantes dos partidos da base aliada, o governador Rui Costa defendeu as duas candidaturas (Sargento Isidório – PDT e Cláudio Silva – PP) separadas. Acreditando que a possibilidade de retirar votos de ACM Neto seria ampliada nesta composição.

Neste mesmo encontro, Rui defendeu que PTN e PR fossem cada um para uma chapa. Desta forma o tempo de televisão poderia ficar equilibrado, no entanto, nenhum dos dois partidos se estimulou a acompanhar a candidatura de Isidório.

Outra sugestão dada, não pelo governador, mas pelos representantes destes partidos foi que todas as legendas fossem distribuídas para organizar o tempo de televisão de forma isonômica. Proposta rechaçada pelo PT e PCdoB de pronto.

Nos últimos dias, com as discussões em torno da indicação do representante do PR na Secretaria Estadual do Turismo, achou-se que Rui poderia colocar o apoio dos republicanos aos pedetistas na conta.

Não aconteceu. 

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