Política

Lúcio Vieira Lima critica eventual acordo para presidência da Câmara em 2017

Publicado em 12/07/2016, às 09h36   Redação Bocão News



Após ser veiculada a notícia de que o senador Aécio Neves (PSDB) se reuniu com o presidente interino Michel Temer (PMDB) para tratar de acordo que garantisse o deputado baiano Antônio Imbassahy (PSDB) como principal nome governista na corrida pela presidência da Câmara dos Deputados em 2017, o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB), irmão do ministro-chefe da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima, não concordou com a movimentação. 

Em entrevista à rádio Metrópole FM na manhã desta terça-feira (12), o parlamentar peemedebista disse que não é recomendável fazer acordos no momento para a disputa ainda em janeiro de 2017. “Acabou o tempo em que se acertava os rodízios para presidência da Câmara. Para se eleger presidente da Câmara, tem que ter um trabalho hercúleo reunindo apoio de lideranças. Não dá para se fazer um compromisso para em 2017 apoiar esse ou aquele nome. Temos uma base com diversos partidos, lá são mais de 26 com representações. Fazer acordo agora é complicado, tem que deixar a coisa fluir”, atestou o deputado.

Apesar do posicionamento, Lúcio Vieira Lima defendeu o colega governista em eventual eleição para presidente do Legislativo. "Imbassahy é um grande quadro, tem feito um grande trabalho à frente do PSDB, tem orgulhado a Bahia, não resta dúvida que tem todas as condições de ser presidente da Câmara", elogiou.

Ainda na entrevista, o parlamentar, que é presidente do PMDB em Salvador, reforçou que o partido mantém o nome do deputado estadual Bruno Reis na corrida pela vice do prefeito ACM Neto (DEM) e não, segundo ele, rivalidade com o PSDB, que tem o nome do vereador Paulo Câmara como concorrente na briga pelo posto. "Não se trata de briga, política é conversa, o PSDB é um grande partido e tem todo direito. Paulo Câmara é um grande nome, fez um grande trabalho a frente da presidência da Câmara. Agora, outros partidos colocaram nomes, caberá ao prefeito escolher", minimizou Lúcio Vieira, apontando que seus argumentos em defesa de Bruno Reis são "fortes e convincentes" com base na conjuntura em que o PMDB se situa atualmente. 

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