Kassab minimiza caso de assinaturas de mortos

O prefeito de São Paulo e futuro presidente nacional do Partido Social Democrático (PSD), Gilberto Kassab foi sabatinado por repórteres da Folha de São Paulo na última segunda-feira (20). Durante a entrevista, o agora desafeto do DEM, explicou as razões para saída do antigo partido. Falou ainda sobre as denúncias de irregularidades na coleta de assinaturas para regularizar a nova sigla. Confira um trecho da entrevista.

"O trabalho [de coletar assinaturas] não tem custo nenhum. São feitos por vereadores e pela militância".
Sobre o financiamento das viagens Kassab afirmou que são pagas do próprio bolso. "As viagens foram pagas com recursos pessoais".

O prefeito paulistano ainda diz que acredita na fidelidade partidária.

"Fidelidade [partidária] existe, defendo a fidelidade. Mas é normal em uma democracia, quando necessária, uma mudança de partido. O PSD nasce em um momento da democracia que várias lideranças entenderam ser necessária uma nova sigla partidária. O PSD veio para ficar."

Para Kassab, o caso envolvendo funcionário da prefeitura foi “uma exceção”. As assinaturas de mortos se devem a "inocência de algum militante".

Foto: Roberto Viana // Bocão News