Política

Terceirização: Força Sindical, CTB e CSB entram em choque com governo Temer

Publicado em 17/06/2016, às 12h17   Redação Bocão News (@bocaonews)


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Nesta quinta-feira (16), o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, anunciou que o governo Michel Temer tem interesse em aprovar no Senado a lei que trata das terceirizações, assim como a reforma trabalhista. No entanto, entidades sindicalistas ligadas ao deputado federal Paulinho da Força (SD), aliado do governo peemedebista, a exemplo da Força Sindical, CTB e CSB emitiram nota dizendo que estranharam a declaração do ministro.

"É importante ressaltar, no caso da terceirização, que o fundamental é defender a regulamentação dos doze milhões de trabalhadores que, hoje, estão submetidos a uma legislação precária, que os penalizam de forma perversa.  Reafirmamos que somos contra a terceirização nas chamadas atividades-fins", avisou o grupo. "O  governo interino tem de estar atento, e precisa entender, que a terceirização, na forma que é praticada hoje, nada mais é que uma maneira de diminuir direitos.  Nas últimas décadas, o crescimento da terceirização resultou em relações de trabalho precarizadas, com aumento das situações de risco e do número de acidentes de trabalho e doenças profissionais, baixos níveis salariais, ampliação das jornadas de trabalho e crescimento da rotatividade da mão de obra", diz a nota.

"Vale destacar que, em todas as crises, os oportunistas de plantão levantam a bandeira da reforma trabalhista, apontando a mesma como solução para os problemas da economia e do mundo do trabalho. Não vamos permitir qualquer mudança na legislação trabalhista que retire direitos dos trabalhadores. E qualquer ação de alteração, neste momento, sofrerá uma forte reação do movimento sindical", defendem as entidades.

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