O ex-ministro da Transparência, Fiscalização e Controle, Fabiano Silveira, foi indicado em 2011 pelo Senado para uma vaga de conselheiro do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) por um período de dois anos. De acordo com informações da Folha, em 2013, na gestão de Renan Calheiros (PMDB-AL) na presidência da Casa, foi escolhido pelos senadores para ocupar uma cadeira no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Em agosto do ano passado, foi reconduzido para um mandato de mais dois anos.
O jornal afirma ainda que Silveira, no entanto, abriu mão do cargo no CNJ em 12 de maio, dia em que foi escolhido pelo presidente interino, Michel Temer, para assumir o ministério que substituiu a Controladoria-Geral da União (CGU). De acordo com a publicação, apesar de ser considerado um nome de perfil técnico, sua nomeação para o governo teve o respaldo de Renan e de Romero Jucá (PMDB-RR), que deixou o cargo de ministro do Planejamento de Temer no dia 23, após também ser flagrado em gravações com Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro.
O presidente do Senado e do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), divulgou nota nesta segunda-feira (30) na qual afirma que não indica nomes para ocupantes de cargos no governo do presidente em exercício Michel Temer.
Na nota, Renan Calheiros diz que não vai "indicar, sugerir, endossar, recomendar e nem mesmo opinar sobre a escolha de autoridades" no governo Temer. A escolha do ministro da Transparência e Controle, Fabiano Silveira, é atribuída a Renan. De acordo com a assessoria de imprensa do senador, embora não mencione o nome do ministro, a nota diz respeito a Silveira.
