Política

Está sendo cometida uma injustiça histórica, diz José Eduardo Cardozo

Publicado em 12/05/2016, às 06h19   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)



Após o encerramento dos discursos dos senadores e do relator do processo de impeachment no Senador, Antônio Anastasia (PSDB), o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, iniciou seu discurso na casa por volta das 5h50 desta quinta-feira (12). Durante a defesa da presidente Dilma Rousseff, ele ressalta que não houve crime de responsabilidade por parte da petista. 
Segundo ele, os decretos suplementares foram atos normais de administração em compatibilidade com as metas fiscais. "Onde está o dolo da presidente? Onde está a má-fé?", questiona José Eduardo Cardozo, advogado-geral da União.
Segundo ele, ninguém "dá resposta" às ações de Eduardo Cunha, afastado da presidência da Câmara. "A resposta seria a nulidade desse processo. Há uma complacência em relação a isso".
Cardozo diz ainda que Dilma está sendo afastada "por mera vontade política, por não ter maioria no Parlamento". Ele afirma que Eduardo Cunha, que "colocou o processo para andar". "Ninguém nega que foi uma ameaça e uma chantagem, nem o autor da denúncia, Miguel Reale Júnior".
E finaliza: “se está neste momento condenando uma mulher honesta e inocente. Está sendo cometida uma injustiça histórica. Um golpe que manchará na nossa história”, disse.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), encerrou a fase de alegações finais no processo de votação de admissibilidade do impeachment por volta das 6h17.

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